Sempre quis um amor que
que falasse
que soubesse o que sentisse.
que falasse
que soubesse o que sentisse.
Sempre quis um amor que elaborasse
Que quando dormisse
ressonasse confiança no sopro do sono
e trouxesse beijo no clarão da amanhecice.
Sempre quis um amor que coubesse no que me disse.
Sempre quis uma meninice entre menino e senhor
uma cachorrice onde tanto pudesse a sem-vergonhice do macho quanto a sabedoria do sabedor.
Sempre quis um amor cujoBOM DIA!
morasse na eternidade de encadear os tempos:
passado presente futuro coisa da mesma embocadura sabor da mesma golada.
Sempre quis um amor de goleadas cuja rede
complexado pano de fundo dos seres não assustasse.
Sempre quis um amor que não se chateasse diante das diferenças.
Sempre quis um amor que me coubesse futuro
e me alternasse em menina e adulta
que ora eu fosse o fácil, o sério
e ora um doce mistério que ora eu fosse medo-asneira
e ora eu fosse brincadeira ultra-sonografia do furor,
sempre quis um amor que sem tensa-corrida.
Sempre quis um amor que acontecesse
Sempre quis um amor com definição de quero sem o lero-lero da falsa sedução.
Sempre quis um amor que gozasse e que pouco antes de chegar
Sempre quis um amor que gozasse e que pouco antes de chegar
a esse céu se anunciasse.
Sempre quis um amor que vivesse a felicidade
sem reclamar dele ou disso.
Sempre quis um amor não omisso
e que sua histórias me contasse.
Ah, eu sempre quis um amor que amasse.
Agora encontrei esse amor que sempre quis!
<Eu no dia 8/09/2007 04:56:00 PM