Nas entrelinhas...
Nem sempre temos a paciência necessária para entender nas entrelinhas do que Deus nos dá naquele exato momento.
Quantas foram às vezes em que me vi perguntando o porquê daquilo estar acontecendo comigo? Por que logo eu?
Como assim?
Quem é você que se acha melhor que os outros e não pode ter nenhum acidente de percurso, aonde tudo tem que ser premeditavelmente inócuo, perfeito, sem deslizes como se fosse possível passar pela vida sem ter vivido?
O que seria de nós pobres seres humanos, a se comportar como se deuses fossem, em que tudo tem que seguir da maneira exata que você decidiu que fosse, pobres mesmo de nós ou daqueles que pensam assim, que agem como se tivessem uma procuração de Deus para se arvorar a ser o(a) dono(a) da vida daqueles que nos cercam...
Aonde entra o livre arbítrio nessa parada, aonde entra a nossa condição de imperfeitos, falíves e por isso mesmo, HUMANOS.
Na maioria das vezes tudo é tão obvio, que olhar para trás te dá até vergonha de tanta petulância e se achar a dona de tudo e de todos a sua volta, de que realmente o tal “segredo” é como ver a própria imagem refletida num espelho, aonde tudo o que se pensa pode atuar contra ou a favor só depende de, em que lado da calçada você está.
É duro muitas vezes segurar essa verdade que cai como por encanto no seu colo, e que de tão simples que é, nos sentimos envergonhados, talvez não por uma ato em si, mas pelo simples motivo de pensar...
O ócio é o maior inimigo do ser humano, sempre escutei que “o ócio é o veneno da vida que ocupa sua cabeça e te entrega as trevas”...
Tenho feito algumas descobertas que de tão simplórias dão um prazer tão grande, que chego a ser tomada por um sentimento de paz comigo mesma, de ser capaz de se devidamente canalizada, essa energia pode ser renovadora, pode até te reconstruir todinha por dentro sem tocar sequer um dedo em você.
De repente uma pergunta que fica ecoando, Cumasim?
Nem eu mesma saberia descrever, apenas comecei a tratar de cada plantinha , de cada vazinho de flor que tenho recebido e a resposta foi tão imediata, tão irremediavelmente forte, que me dei conta de que eu também posso e tenho o direito ao sol, exatamente com aquele vaso de planta murcha encostada naquele cantinho, quase sem vida, pronta para ser levada ao lixo e que de repente simplesmente por começar a vaporizar carinho e amor, ela te responde com um brotinho, com uma florzinha no meio de tanta erva daninha...
Assim como manter acesa a chama até o seu ultimo sopro de vida, dá pra acreditar que sempre é possível recomeçar.
By me, ok! right....
<Eu no dia 6/26/2007 03:32:00 PM